24-05-2019
Participantes do Prêmio Unifeso de Incentivo a Ideias Inovadoras 2018 tiveram a oportunidade de apresentar, no dia 21 de maio, seus projetos no maior hub de empreendedorismo, inovação e tecnologia da cidade do Rio de Janeiro: a Fábrica de Startups Brasil. O convite partiu de Hector Gusmão, CEO da Fábrica, que recebeu os estudantes, professores e demais representantes do Unifeso para uma visita às instalações, quando puderam ainda conhecer a história e as estratégias de funcionamento da corporação. O grupo foi guiado pelo chefe de desenvolvimento da Fábrica, Alexandre Caruso.
Na ocasião, os estudantes Lucas de Castro Mendes, Charles Campista, Claudio Scavone e Mateus Botelho Pereira, e o professor Bruno de Andrade - todos finalistas do Prêmio Unifeso - entraram na ‘arena’ da aceleradora e apresentaram a visitantes, profissionais da Fábrica e demais empreendedores as suas ideias. Eles foram contemplados, ao final, com as considerações dos dirigentes do espaço, que fizeram observações acerca dos projetos e deram dicas de melhorias na apresentação.
“A vinda foi muito oportuna e válida em função de conhecermos o ambiente de uma aceleradora e como acontece na prática. Além disso, tivemos os comentários de profissionais gabaritados acerca de nossos projetos, o que vai nos aprimorar para uma apresentação futura”, notou o estudante Claudio Scavona, do quarto ano de Medicina Veterinária. Ele apresentou um projeto de próteses para animais, desenvolvido com o material produzido em sua empresa de design de produtos. “Essa parceria feita com o Unifeso, através do Prêmio, além de dar o respaldo científico para o meu projeto, é uma chance de aumentar a credibilidade e alcançar um mercado que está em aberto, e que acredito ser muito promissor”, apostou Cláudio.
A professora Elaine Maria de Andrade Senra, diretora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão do Unifeso, se demonstrou muito feliz com o encaminhamento dos projetos do Idéias Inovadoras. “Acredito que a Instituição dá um grande passo ao apostar, de fato, nas ideias inovadoras dos acadêmicos. Não há diploma que vai substituir uma ideia inovadora que possa ser levada à diante e divulgada, difundida, protagonizada por um estudante nosso”, defende, destacando como um diferencial “essa cultura que estamos desenvolvendo na Instituição de incentivo às ideias, à inovação e ao empreendedorismo”.
Alexandre Caruso também acredita que o profissional que está se formando hoje não precisa só pensar em concurso, nem tampouco em sair da cidade onde mora. “Há muitas possibilidades em todo o Rio de Janeiro. Em nosso empreendimento, temos o propósito de cada um se desenvolver, ganhar o seu dinheiro, e também impactar a sociedade ao entorno. E presença da academia é importante porque dá uma esperança para o estudante e uma visão de que há muito a se impactar e muitas soluções a serem criadas por aqui”, disse Caruso, ressaltando a necessidade das corporações conhecerem as linhas de pesquisa desenvolvidas nas academias, assim como os acadêmicos estarem conectados a pessoas com quem possam trabalhar juntos, trocarem informações, criarem e empreenderem. “O Rio de Janeiro é rico em inovação e criatividade, por isso montamos um projeto como este, não só pela parte comercial, mas também pelo desenvolvimento de um ecossistema, como acontece em São Paulo, por exemplo”, contou.
Por Giovana Campos