Unifeso sedia 1º Pré-Congresso Regional de Psicologia de Teresópolis 

Diversos psicólogos e estudantes da Região Serrana do estado do Rio de Janeiro se reuniram, dia 26 de janeiro, no Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) para participar do 1º Pré-Congresso Regional de Psicologia de Teresópolis, promovido pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ).

A professora Mariana de Castro Moreira, coordenadora do curso de Psicologia do Unifeso, explicou que o evento é de grande relevância para a definição e construção das prioridades das práticas profissionais e de formação para os próximos três anos. “Estamos num momento de desenhar e fortalecer um projeto pedagógico de curso, e é bastante importante podermos estreitar este diálogo e parceria, articulando e conhecendo as pessoas e as práticas PSI na região”, notou.



Teresópolis foi a primeira cidade a receber o evento, mas a Região Serrana terá outros quatro pré-congressos, marcados para os municípios de Carmo, Petrópolis e Nova Friburgo. Ao todo, o CRP-RJ está organizando 26 pré-congressos em municípios de todas as regiões do estado do Rio para garantir a ampla participação da categoria. Eles antecedem o 10º Congresso Regional da Psicologia do Rio de Janeiro (COREP), que vai acontecer em abril.

Presente no encontro realizado no Unifeso, o psicólogo Ismael Eduardo Machado Damas, conselheiro-presidente da subsede da Região Serrana do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, explicou que o objetivo destes pré-congressos, realizados a cada três anos, é mobilizar a categoria para elaborar propostas para nortear as próximas gestões. “Acho fundamental estar junto com as instituições de ensino desde o início da implantação de um curso. Embora o conselho tenha uma atuação junto ao profissional, tem também uma preocupação na formação dos estudantes”, disse Ismael. 



Mesa-redonda 

“Terapias Alternativas” foi o tema da mesa inicial de debates do 1º pré-congresso regional, contando com a participação da psicóloga Agnes Cristina da Silva Pala, mestre em Psicologia. Em suas considerações, ela procurou problematizar e estreitar a relação entre a psicologia e as terapias consideradas alternativas, um tema que ainda divide opiniões. “A questão é: até que ponto a psicologia, enquanto ciência e profissão, pode reconhecer essas práticas enquanto possibilidade de atuação do psicólogo como prática validada?”, colocou. 

Por Giovana Campos