Unifeso - Alunas do Ceso promovem ação coletiva e transformadora que aborda a aceitação da autoimagem

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Alunas do Ceso promovem ação coletiva e transformadora que aborda a aceitação da autoimagem

10-09-2019

Os distúrbios alimentares são comuns na adolescência e no começo da vida adulta. Eles estão relacionados a uma série de consequências psicológicas, como ansiedade e pressões sociais para o chamado “corpo perfeito”.  Para conscientizar e amenizar os conflitos e melhorar a aceitação do corpo e suas mudanças na adolescência, o Centro Educacional Serra dos Órgãos (Ceso) desenvolveu um trabalho com a turma do 8º ano do Ensino Fundamental 2.

Após estudo sobre sistema digestório e alimentação, os alunos começaram uma discussão a respeito dos distúrbios alimentares com Daniele Santos Almeida, professora de Ciências do Ensino Fundamental 2. “Falamos sobre obesidade, anorexia, bulimia e autoestima. Essas questões têm uma grande influência na adolescência, em especial nas meninas, que buscam o padrão de beleza que a mídia impõe”, contou a professora.

Por conta de um interesse das alunas, foram feitas pesquisas sobre o histórico da beleza feminina. “Elas descobriram que, em um determinado tempo, uma testa grande significava beleza. Em outro período, as gordinhas eram privilegiadas. Então chegamos à conclusão, em sala de aula, de que já houve muita mudança nos padrões de beleza ao longo do tempo. Ressaltamos que cada pessoa tem o seu biotipo, falamos sobre a questão da genética, afinal, não adianta almejar um corpo se a genética não é propensa para aquele padrão”, destacou Daniele.

Diante disso, a aceitação foi trabalhada com as alunas, e veio a ideia de confeccionar cartazes. As meninas da turma entenderam que outras alunas da escola poderiam estar passando por problemas de baixa autoestima e que esta questão era importante demais para ficar restrita à sala de aula. Os cartazes foram afixados nos banheiros femininos do colégio, numa ação coletiva e transformadora. “Senti algo muito pessoal nos cartazes, afinal, as alunas estavam buscando a sua aceitação. Procuramos trazer o lado positivo dessa aceitação, do respeito ao próximo, do respeito ao corpo e à própria identidade”, disse a professora.

Por Juliana Lila

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