Unifeso - Covid-19: Unifeso produz máscaras em impressora 3D para proteção dos profissionais de saúde

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Covid-19: Unifeso produz máscaras em impressora 3D para proteção dos profissionais de saúde

07-04-2020

O Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) começou a produzir máscaras em impressão 3D para uso dos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia do novo coronavírus, no município de Teresópolis. Para isso, professores, estudantes e funcionários técnico-administrativos uniram esforços e conhecimento para tocar a produção, que está sendo feita no Laboratório de Projetos e Prototipagem (LPP), coordenado pelo Prof. Jose Roberto de Andrade e localizado no campus Quinta do Paraíso.

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são compostos por uma viseira transparente (feita de acetato ou PVC), elástico de fixação e um suporte para a cabeça, este sim impresso em 3D, feito de um filamento chamado PLA. As máscaras serão doadas para o Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO) e para a Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo a professora Vivian Paim, diretora do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) do Unifeso, a instituição se uniu à iniciativa de alguns empresários da cidade no intuito de contribuir na produção de máscaras. “Já existia uma iniciativa na cidade de profissionais que possuem impressora 3D e começaram a produzir os EPIs para doação, e resolvemos nos unir a essa corrente do bem. O Unifeso é um grande agente da cidade, não só na promoção da educação, mas da saúde também. Esta é mais uma contribuição ao coletivo, em um momento tão delicado como o que estamos enfrentando no momento”, disse Vivian.

Raphael Bertasius Moreira é funcionário da Gerência de Tecnologia da Informação do Unifeso e um dos que compõem o time de voluntários, entusiasta de tecnologia e maker por hobby, Raphael sempre gostou de criar e construir coisas. Ele tem impressoras 3D e algumas ferramentas e máquinas que ajudam a fabricar os EPI´s e começou, de casa, a confeccionar os primeiros modelos de máscaras, que foram disponibilizados on-line de forma gratuita. Depois que ficou sabendo do projeto, Raphael se voluntariou a participar.

“O motivo de eu estar participando é perceber, em meio a toda essa crise, que precisamos reagir, ter coragem, enfrentar o problema unidos de forma coesa. Acredito que este desafio será um dos maiores da humanidade. Esta é uma excelente oportunidade para aprendermos a sermos seres humanos melhores, para transcender barreiras que nem sabíamos existir, seja na forma de nos compreendermos, seja na maneira que fazemos as coisas, podemos e devemos evoluir com esta crise, olhar para o lado positivo e não desanimar, lutar com todas as nossas forças e inteligência”, disse Raphael.

Outro engajado na causa é Lucas do Canto Mendes, estudante do quinto período de Engenharia Civil. Ele já participava de alguns projetos desenvolvidos no LPP, como, por exemplo, o Proteger Teresópolis e outros de PicPq e inovação. O estudante conta que viu uma matéria no jornal mostrando que as universidades estavam fazendo máscaras faciais em impressoras 3D, para o combate ao novo coronavírus. “Mandei a matéria para o professor José Roberto, ele disse que já tinha visto e que ia começar a fazer aqui na faculdade também. Então me ofereci para ajudar. Nessa época de pandemia, em que a cada dia que passa mais pessoas morrem e são infectadas, a tecnologia pode ser uma grande ferramenta no combate à doença. É gratificante poder ajudar profissionais, que estão na linha de frente, com o equipamento adequado que pode ajudar a protegê-los, destaca Lucas.

Por Juliana Lila

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