Unifeso - Investimentos japoneses e chineses no Brasil entram na pauta dos cursos de Administração e de Ciências Contábeis

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Investimentos japoneses e chineses no Brasil entram na pauta dos cursos de Administração e de Ciências Contábeis

03-09-2019

Shuichi Katayama, economista japonês e representante no Brasil do Japan Bank International Cooperation, e Rafael Estanislau Gonçalves, mestre em Administração de Negócios pela Hong Kong University of Science and Technology e especialista de Risco da Fundação dos Economiários Federais, estiveram no Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) para fazer uma análise dos investimentos japoneses e chineses no Brasil. A palestra aconteceu no dia 29 de agosto, dentro da programação do IV Congresso Acadêmico-Científico do Unifeso (IV Confeso), e contou com a participação dos estudantes dos cursos de Administração e de Ciências Contábeis.

O Japan Bank International Cooperation suporta os investimentos das empresas japonesas no exterior. Sobre as dificuldades encontradas pelos investidores no Brasil, Katayama destacou: “Uma empresa faz um investimento cujo retorno será em 20 anos, mas o mercado brasileiro não permite que você tenha uma proteção ao risco cambial além de cinco anos, então a empresa fica exposta ao risco durante 15 anos, ou seja, ela terá que rolar sempre a proteção. E se o Real desvalorizar demais, aquela proteção vai ficar cara, então esse fator é um impedimento para os investidores estrangeiros”.

Já Rafael Estanislau falou sobre os investimentos chineses no Brasil e mostrou porque os recursos estrangeiros são importantes para o país. “Os investimentos diretos, que são os recursos estrangeiros no país, atualmente, giram em torno de 70 bilhões de dólares, e há uma perspectiva desses investimentos aumentarem, porque há concessões de estradas, de portos e de aeroportos que devem ser vendidos, além do leilão do pré-sal. Com isso, o país deverá receber bastante recurso estrangeiro nos próximos anos”, enfatizou o palestrante.

Por Juliana Lila

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