Fui criada em Petrópolis, com os pés descalços, tomando banho de riacho, catando pedrinhas para jogar Amarelinha. O pique-esconde era no bambuzal e as tardes no pomar procurando nêsperas maduras nos galhos das árvores. Minha roupa cheirava a sol e, quando chovia, a terra molhada era uma benção.

Depois de alguns anos cursando publicidade na PUC/Rio, senti saudades das minhas memórias e os caminhos novamente me trouxeram para a natureza. Dessa vez, Teresópolis e sua vegetação exuberante.

Neste momento de pandemia, quando nos isolamos, os espaços abertos se tornaram nosso refúgio, o lugar seguro, o silêncio que fala à alma... A simplicidade revelou o quanto é importante o ar puro, a cor das flores, o caminhar pelas ruas de folhas secas enquanto os grilos cantam.

Capim-santo, Begônia, Passagem, Bamboo, Sereno, Chama e Cachoeira são algumas criações onde procurei buscar a divindade nesse encontro com a floresta. Tudo muito sutil como uma oração, para que nossos corações sejam acolhidos pela compaixão e a fé.

Com toda gratidão a minha avó Marie Louise Zeising, que sempre me inspirou.

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