Onde serão as aulas práticas? Qual o conteúdo das aulas teóricas? Quantas serão as disciplinas? Estes são alguns pontos que logo ficam no radar do estudante que começa a graduação. No entanto, uma instituição de ensino superior contempla muito mais atividades do que o calouro possa imaginar, e que dizem respeito a uma importante questão: a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, ou seja, um tripé de grande impacto para o desenvolvimento do aluno e o eixo fundamental para a qualidade do trabalho acadêmico.
É um princípio que o Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) acredita e aposta, através da Direção de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (DPPE), desenvolvendo atividades que contribuem para o fomento da ciência, do aprendizado, e para a interação entre instituição de ensino e comunidade.
“Temos aqui uma vida, uma riqueza, que é importantíssima para o currículo de todos os cursos de graduação. Muitas vezes, o estudante quando chega à faculdade fica tão focado em disciplinas e conteúdos que não enxerga este entorno de possibilidades para enriquecer a formação. Temos como princípio em nosso Projeto Pedagógico Institucional (PPI) a integração, pois os cursos de graduação não vivem sem a extensão e sem a pesquisa”, diz a professora Elaine Maria de Andrade Senra, diretora da DPPE.
Segundo ela, atualmente, o Unifeso conta com 23 projetos de extensão, com professores e estudantes bolsistas; e 41 projetos de Iniciação Científica, envolvendo 87 estudantes bolsistas e professores. “É muito importante o estudantes saberem das possibilidades que têm no Unifeso para criar, crescer, pois damos este espaço, valorizamos e incentivamos tudo isto”, lembra Elaine.
E para levar os novos estudantes a conhecerem mais sobre estes trabalhos tão relevantes para a formação profissional, a professora Elaine abre as portas do setor para que os ingressantes possam tomar ciência de iniciativas diretamente ligadas ao setor, como o Plano de Incentivo à Extensão, Plano de Incentivo à Iniciação Científica, o Prêmio de Ideias Inovadoras e o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), entre outros processos dos quais todos os acadêmicos devem estar a par.
E foi isso que aconteceu no dia 23 de fevereiro, quando os estudantes do primeiro período de Medicina, divididos em pequenos grupos, fizeram um tour pelos setores da DPPE e ainda foram presenteados com mimos e uma lista dos principais contatos daquela direção. “Quando os estudantes chegaram aqui, eu disse a eles que iriam adorar, pois todas as ligas acadêmicas são validadas pela coordenação do curso, mas toda a orientação de registro, documentação, validade, entre outros processos, são feitos na DPPE. Toda certificação de atividades para depois poderem participar de processos seletivos, como o de residência médica, é feita aqui”, conta a professora Elaine, ressaltando ainda que “foi uma alegria muito grande receber os estudantes de Medicina, e estamos à disposição para turmas de todas as graduações que vierem nos visitar”.
Por Giovana Campos
