O Ministério da Educação, por meio da Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, preconiza inclusão como um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos. Desta forma, busca-se considerar a igualdade e a diferença como valores indissociáveis contextualizando as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola, com vistas à mudança do antigo paradigma que segregava a pessoa com deficiência.

A inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior é uma realidade cada vez mais presente em nosso país. Em consonância com as demandas oriundas das dificuldades de aprendizagens acadêmicas apresentadas pelos estudantes que são atendidos pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Acessibilidade (Nappa) do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), o setor desenvolveu uma série de cartilhas com temas bastante recorrentes e que devem contribuir para melhor compreensão dos casos, tanto pelos estudantes como pelos professores que os acompanham.

Hoje vamos falar sobre a Deficiência Intelectual (DI), que é a menor capacidade de compreender, aprender e aplicar informações em tarefas novas ou complexas. Pessoas com deficiência intelectual têm um funcionamento mental abaixo da média esperada para a idade, o que provoca um atraso na aprendizagem e no seu desenvolvimento. A deficiência intelectual manifesta-se antes dos 18 anos e caracteriza-se, sobretudo, por alterações no desenvolvimento das funções cognitivas (raciocínio, memória, atenção, juízo), da linguagem, das habilidades motoras e da socialização.

A cartilha, desenvolvida pelo Nappa, apresenta as características da DI, além de estratégias de ensino-aprendizagem, como envolver os colegas com o processo de aprendizagem do aluno DI; formar grupos cooperativos; utilizar materiais concretos para ensinar conceitos abstratos; preparar versões simplificadas do material didático; dentre outras.

Confira aqui a cartilha. Veja as outras cartilhas da série.

Por Juliana Lila