Unifeso - Coordenadora do curso de Psicologia debate gestão em tempos de Covid-19

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Coordenadora do curso de Psicologia debate gestão em tempos de Covid-19

22-12-2020

No dia 15 de dezembro, a professora Ana Maria Brasílio, coordenadora do curso de Psicologia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) participou do evento “Psicólogas (os) em contextos de gestão: desafios ético-políticos em tempos de Covid-19 no Brasil”, promovido pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ). A live foi organizada pela Comissão de Psicologia do Trabalho e Organizacional e transmitida pelos canais do CRP-RJ no Facebook e no YouTube.

Participaram também do debate os psicólogos Alfredo Assunção, colaborador e coordenador da Comissão de Psicologia do Trabalho e Organizacional do CRP-RJ, e Ana Sandra Fernandes, conselheira presidente do Conselho Federal de Psicologia. “A gente vive um problema sanitário muito grande. E quando falamos de problema sanitário, não podemos deixar de falar do trabalho do profissional da saúde. O objetivo deste encontro é levar um pouco de reflexão acerca do que está acontecendo com todos nós dentro de um contexto de mudança tão intensa. Acreditamos que só através dessas conversas, com bastante diálogo, que conseguiremos, cada vez mais, estar juntos das instituições, para construirmos uma psicologia plural e potente, que pensa o trabalho com todo o respeito”, disse Alfredo. 

A professora Ana Brasílio contou sobre as dificuldades de gerir um curso criado, originalmente, para ser presencial e que precisou ser operacionalizado de forma remota emergencial, por conta da pandemia do novo Coronavírus. “A transição de um curso novo para tudo novo foi um grande impacto na vida dos estudantes e dos professores. Não se faz uma gestão sozinha. Foram feitas trocas constantes de apoio para a viabilidade do curso”, conta a coordenadora. Ela explicou que em uma cidade como Teresópolis, em que a economia é majoritariamente comercial, a pandemia causou perdas financeiras aos alunos e seus familiares. Foi necessário a instituição de ensino entrar com um aporte importante para ceder descontos possíveis.

“A primeira saída foi muita conversa. Era impossível fazer uma gestão de curso sem muito diálogo, sem criar uma rede. Fizemos reuniões semanais com os representantes de turma. Criamos um plano de acompanhamento pedagógico, mantivemos as avaliações. E foi importante termos flexibilidade para oportunizar acompanhamentos individuais dos alunos. Isso demanda da gestão um tempo integral, não nos desligamos porque os problemas se apresentam sempre pra gente. Nessa sintonia mais fina com os estudantes, a gente se deparou com inúmeros problemas”, relatou a professora. Ela contou que, além do cuidado com os alunos, outra forma de cuidado que impactou diretamente na gestão do curso foi como se relacionar e cuidar dos professores. “Um corpo docente que era eminentemente presencial passou a ser virtual. Enfrentamos dificuldades não só em relação ao acesso tecnológico e de habilidade, mas de afeto também”, disse Ana.

Por Juliana Lila

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