Unifeso - Estudantes do Proteger Rural vestem a camisa e iniciam trabalhos de campo, na localidade do Cruzeiro

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Estudantes do Proteger Rural vestem a camisa e iniciam trabalhos de campo, na localidade do Cruzeiro

10-09-2021

Depois de passarem por atividades de treinamento e capacitação, estudantes de Medicina Veterinária e de Nutrição do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) vestiram suas camisas e partiram para o primeiro trabalho de campo do Proteger Rural Teresópolis. A atividade começou pela localidade do Cruzeiro, no dia 4 de setembro, onde os primeiros agricultores foram abordados para a coleta de dados, com vistas à formulação de um cadastro. A ideia é, neste primeiro momento, identificar possíveis demandas para que estudantes, professores e demais colaboradores no projeto possam trabalhar em um questionário mais elaborado. 

O projeto é mais um fruto da parceria entre o Unifeso e a Prefeitura de Teresópolis, através das secretarias municipais de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e de Meio Ambiente, com apoio da secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro e da EMATER Rio de Janeiro. A iniciativa visa traçar um diagnóstico econômico, social, sanitário, produtivo e ambiental da atividade agropecuária de Teresópolis, coletando dados e gerando indicadores, com o objetivo de contribuir para ações e políticas públicas para o desenvolvimento regional, a preservação ambiental e a melhoria na qualidade de vida da população rural do município. “Torcemos para que os estudantes adquiram conhecimento da importância da agricultura para o município e da relevância do trabalho das ações que vão fazer. A atualização dos dados que foram colhidos em 2009 e 2010 é fundamental para que, não só o poder público como também a iniciativa privada, possam traçar projetos e ações para o desenvolvimento no interior no nosso município, assegurar a sustentabilidade da atividade e o abastecimento alimentar da produção”, declarou Fernando Mendes, subsecretário municipal de Agricultura e professor do curso de Medicina Veterinária do Unifeso.

A professora Renata Soares Tavares da Silva, coordenadora do Proteger Rural, ressaltou que “a atividade agrícola é muito importante no município de Teresópolis, que é um dos maiores produtores nacionais de hortaliças, e o maior produtor do estado do Rio de Janeiro. Em grande parte, é realizada pela agricultura familiar”.

Atualmente lotada no município de Teresópolis, a engenheira agrônoma do Emater-Rio, Monique Lopes, acompanhou este primeiro encontro e apresentou a região e seus produtores aos estudantes. 

“É um projeto de extrema importância, porque vem ao encontro do que a gente mais precisa, que é o aprimoramento e o refinamento das informações do agro de Teresópolis”, destacou Monique, lembrando que a Emater é uma empresa do Governo do Estado do Rio, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, e que trabalha em Teresópolis mediante convênio com o município. Ela ressaltou que o Proteger é um grande parceiro e que a Emater faz toda a parte de preparação para o recebimento dos alunos que realizam o levantamento nas comunidades, disponibilizando dois veículos para este trabalho. “Hoje estamos realizando mais um treinamento com os alunos, no que se refere à aproximação dos agricultores, para que possam ter mais empatia e se comunicar melhor, obtendo os melhores resultados em relação às respostas do questionário”, contou Monique.

O estudante Luiz Otávio Bacci de Assis, do curso de Medicina Veterinária, contou que participar da ação tem sido uma experiência única. “Sempre tive muita vontade de trabalhar com esse público. Fiquei com um pouco de nervosismo neste primeiro dia, porque nunca tive contato com a área rural, então está sendo tudo muito novo para mim, mas com o tempo tenho certeza que vou pegar o jeito para conversar com os produtores”, revelou Luiz, que veio de Niterói para estudar no Unifeso. 

Para a estudante de Nutrição Giovana Almeida, “esta é uma área rural da cidade ainda pouco explorada, mas de grande potencial. Quando compramos itens no mercado, como hortaliças, não temos ideia de todo processo de cultivo e o que os produtores passam. Acredito que, através deste projeto, há possibilidades de melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem aqui”, observou a estudante. 

 

Por Giovana Campos

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