Unifeso - Medicina de pai para filha: Unifeso mantém mais de 50 anos de tradição e excelência

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Medicina de pai para filha: Unifeso mantém mais de 50 anos de tradição e excelência

13-05-2022

"O bom filho à casa torna”. O ditado popular pode até parecer clichê, mas ganha muito sentido quando se conhece a história de um médico que se formou no Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), se especializou e atuou por mais de 20 anos na Europa e ao Brasil retornou, com o objetivo de seguir a carreira de docente no curso em que se graduou.

Na sua jornada de qualificação, de experiências e de muito trabalho, o Dr. João Maria Ferreira, médico Oftalmologista e professor do curso de Medicina do Unifeso, carregou com ele sua família e ainda foi a inspiração para um dos seus três filhos, a Maria João, seguir os passos do pai e embarcar na Medicina.

O Dr. João Maria nasceu em Portugal e veio com um ano e meio de idade para uma fazenda no interior do Teresópolis, onde seus pais trabalharam com agricultura. Com 10 anos, João já dizia aos pais que queria ser médico. Ele estudou toda a sua vida em Teresópolis, prestou vestibular para Medicina e foi aprovado em uma universidade estadual da capital do Rio de Janeiro e para a antiga Faculdade de Medicina de Teresópolis (FMT), hoje o Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso). Seguindo o conselho dos seus pais, ele optou por ficar na cidade, formando-se no ano de 1981, na 13º turma do Unifeso, instituição pela qual se apaixonou e quis retornar.

Para fazer a sua residência em Oftamolologia, Dr. João foi para o Rio de Janeiro e logo começou a trabalhar na Beneficência Portuguesa, no Rio de Janeiro, como staff. Nesta sua caminhada, ele fez um concurso para uma bolsa de estudos de pós-graduação pelo governo espanhol para estudar em Madri, para onde foi aprovado, pelo Instituto de Cooperação Ibero-Americana, e se especializou em Estrabismo, na Universidade Autônoma de Madri. Com o diploma válido em toda a comunidade europeia, Dr. João, passou em um concurso público em Portugal, onde trabalhou durante 26 anos e foi se atualizando, participando de diversos congressos no país e na Europa.

Mas o seu sonho mesmo era ser professor no Unifeso e, com toda a bagagem e experiência que adquiriu na Europa, voltou para o Brasil. “A minha ideia sempre foi voltar. Sempre tive grandes amigos aqui que me incentivaram, e todas as portas que disseram para mim que estariam abertas quando eu retornasse, de fato estavam”, contou o professor.

Assim que voltou ao Brasil começou a trabalhar em uma clínica e, logo depois, surgiu o convite para trabalhar no Unifeso como docente. “Acredite, de primeira eu disse que não, por receio de não ser autossuficiente para dar aula desta maneira, considerando que o Unifeso tinha adotado uma nova metodologia de ensino. Entretanto, passado outro semestre, o convite foi refeito e vim conversar com a coordenação, e aqui estou há seis anos”, relembrou o professor João.

E, neste retorno para o Brasil, ele teve uma grata surpresa. Sua filha Maria João Rocha Ferreira, que até os 15 anos morou em Portugal e não fazia ideia da carreira que queria seguir - apenas pensava em abrir uma padaria - chegou a conclusão de que queria seguir os passos do pai. “Comecei a acompanhar o meu pai no centro cirúrgico, a ter contato direto com as pessoas. Percebi que a Medicina é algo que eu realmente gosto e, tendo o meu pai como exemplo, decidi o que eu queria ser. Foram quatro tentativas de vestibular, cheguei a começar o curso de Odontologia, até conseguir passar para Medicina no Unifeso”, contou. Atualmente ela está no 10° período, interna no Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO), e vislumbra se especializar na mesma área que o pai: a Oftalmologia.

Hoje, pai e filha compartilham o amor pela cidade e pela profissão. “Para mim Brasil é Teresópolis. Ou eu voltava para esta cidade ou nem voltaria”, disse o professor João. “Enquanto estávamos em Portugal, vínhamos todos os anos passar um mês no Brasil, e sempre em Teresópolis. Meu pai sempre foi viciado em Teresópolis”, revelou Maria.

O professor João se graduou pelo método antigo, e sua filha já foi contemplada pela nova metodologia de ensino, o PBL. Mesmo tendo estudado em diferentes épocas e métodos de ensino, são unânimes em afirmar que o mais importante na formação é a humanização, ou seja, saber lidar com as pessoas, e o aprendizado adquirido na prática.

“Quando você está em uma faculdade, você não está estudando só para aprender, e sim para exercer uma profissão para o resto da sua vida. E Medicina sempre envolve muita responsabilidade. Cabe ao aluno superar os problemas e se superar. Eu me formei no Unifeso e, quando cheguei em Portugal, dei uma banho no meus colegas, porque eu tinha muito mais prática de que eles. Isso porque eu passava muito tempo no hospital, o HCTCO”, notou o professor.

Maria diz não ter encontrado dificuldades com o novo método de ensino. “Gosto muito do PBL porque nos obriga a estudar, a correr atrás e a buscar o conhecimento e os nossos objetivos. E vejo que o Unifeso está investindo muito em tecnologia para a formação médica, trazendo equipamentos em 3D, bonecos, e isso vem inovar a Instituição”, observou a estudante.



Vestibular de Medicina com inscrições abertas

As inscrições para o Vestibular de Medicina do Unifeso estão abertas para ingresso no segundo semestre de 2022. A participação no processo seletivo pode ser nas modalidades Enem, para a qual serão destinadas 20 vagas, ou Prova On-line, para a qual serão destinadas outras 20 vagas.



Por Giovana Campos


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