Aprender com as experiências de quem vivencia a profissão. Esse é o objetivo da “I Fisiojornada: Encontro dos Egressos de Fisioterapia do Unifeso”, que acontece dias 29, 30 e 31 de outubro e 1 de novembro e reunirá palestras de egressos do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso).
“Resolvemos trazer a fala dos ex-alunos para que pudessem compartilhar a vivência profissional deles com os nossos estudantes e falar como foi a formação. A ação é importante para que os alunos atuais vejam a importância de buscar capacitação e de identificar as áreas da Fisioterapia com as quais têm mais afinidade. Desse modo, ainda no período da faculdade, possam ainda explorar esses cenários e estreitar laços desde a graduação, pois, mesmo após formados, um acabam ajudando o outro”, destacou a professora Andrea Graniço, coordenadora do curso de Fisioterapia.
O evento contou com a participação de palestrantes de áreas de atuação distintas, como pediatria, ginecologia, cardiologia, entre outros. A ideia foi apresentar as diversas possibilidades de atuação do fisioterapeuta e obter um debate bem amplo.
A egressa Karen Generoso abriu a I Fisiojornada. Ela se formou em 2009 e escolheu a área da Neuropediatria para se especializar. Atualmente, trabalha na Associação Pestalozzi de Niterói com fisioterapia pediátrica. “Fiz residência de dois anos, atendendo uma ampla gama de diagnósticos, dos mais comuns, como Síndrome de Down e Paralisia Cerebral, até os mais incomuns, como a Atrofia Muscular Espinhal (AME). Não me vejo fazendo outra coisa, amo o que eu faço. A maioria dos profissionais não gosta da área de neurologia infantil, porque é muito difícil. Costumo dizer que trabalhar com pediatria é um dom, exige dedicação e amor”, ressaltou Karen.
Ela nunca tinha palestrado no Unifeso e disse que ficou muito feliz e honrada com o convite. “Voltar para o lugar onde você se formou para contar a sua experiência profissional é muito especial. Estou feliz em poder dividir meu conhecimento e minha experiência de vida com os alunos”, destacou.
Por Juliana Lila
