São anos de estudos, de tutorias, de atividades em laboratórios, em hospitais, em postos de saúde, de ações em comunidades e em diversos cenários de prática. Até que chega a tão esperada hora da apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para os estudantes de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso).
No dia 5 de maio, os formandos de 2023 defenderam suas pesquisas na XLII Jornada Científica do Internato Médico, evento que tem por objetivo divulgar a produção acadêmica a partir dos TCCs elaborados pelos estudantes e por seus orientadores durante o curso. “Hoje é um dia muito festivo. Sinto-me feliz quando chegamos nesse momento, porque é o encerramento de uma atividade de grande importância e que vai contribuir muito para a formação de vocês”, disse o professor Carlos Pereira Nunes, coordenador de TCCs.
A professora Simone Rodrigues, coordenadora do curso de Medicina, passou tranquilidade para os estudantes que estavam nervosos com as apresentações. “Desejo calma e tranquilidade a vocês, afinal, dedicaram-se muito, estão preparados, escreveram os trabalhos, então só precisam de calma para os apresentarem. Hoje é um dia em que nós, professores, vamos aprender com vocês”, destacou.
Como de praxe, nas Jornadas do Internato Médico do Unifeso um palestrante é convidado para falar sobre um assunto de interesse médico. Nesta edição, a convidada foi a professora Carla Cunto, que discursou sobre evolução tecnológica e inteligência artificial. “Algumas profissões ainda não receberam a mesma proporção de impactos tecnológicos tais como a medicina. Se pegássemos médicos de 200 anos atrás e os colocássemos em um hospital, eles até poderiam reconhecer que algum procedimento estaria sendo feito, mas não conseguiriam executar e nem exercer as práticas médicas atuais”, disse a professora Carla.
Toda a produção científica produzida pelos alunos de Medicina será disponibiliza nos Cadernos de Medicina, através da Editora Unifeso, no site. A professora Carla lembrou, ainda, da importância da produção científica para a prática médica. “Finalizando essa fase da formação de vocês, gostaria de deixar a mensagem de que a produção científica é fundamental e importante, se não a medicina não evoluiria. A prática de vocês é de pesquisa diária, os casos que vocês encontrarão nos consultórios e nas vivências profissionais exigirão um processo de investigação, serão necessários uma metodologia, uma lógica científica, um raciocínio clínico, que não vieram do empirismo, mas da produção científica. Então, desejo que vocês sejam todos os dias os cientistas da prática médica”, finalizou.
Por Juliana Lila
