Unifeso - Palestra sobre masculinidade e papéis de gênero reúne alunos de diversos cursos na última quinta-feira (21)

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Palestra sobre masculinidade e papéis de gênero reúne alunos de diversos cursos na última quinta-feira (21)

27-03-2024

Em Teresópolis, no Campus Antonio Paulo Capanema de Souza, no bairro do Alto, alunos de diversos cursos participaram da roda de conversa que levantou a pauta: “Homem não chora?”. A palestra aconteceu na última quinta-feira, dia 21 de março, organizada pelo Núcleo de Direitos Humanos do Unifeso e pelo professor José Cândido, do curso de Psicologia, e teve como tema masculinidades, papéis de gêneros e seus efeitos sociais. 



Outro ponto abordado foi o da masculinidade tóxica. Como atributos que normalmente são vinculados à masculinidade titulada de padrão, têm efeitos negativos até aos próprios homens. “Nós discutimos questões ligadas à masculinidade tóxica, as consequências negativas dessa masculinidade tóxica que leva a uma cultura de opressão para a mulher, leva a uma cultura de violência doméstica, cultura do estupro e os efeitos nefastos. Comentamos também que essa masculinidade tóxica é prejudicial ao próprio homem, que fica vinculado a uma realidade onde ele está ligado a valores de virilidade, poder, potência, e que quase sempre, oprime, levando a situação de depressão quando não consegue realizar esse poder que se exige. E falamos de novas formas de masculinidade em que o homem é parceiro da mulher, que se coloca ao lado dela. Uma masculinidade em que os homens estão iguais à mulher”, disse Felipe Cavaliere, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos do Unifeso e professor do curso de Direito. 



Em contraponto, a temática sobre a fragilidade do homem foi conversada. “A gente fala de uma masculinidade que também é frágil, que qualquer coisa mácula, qualquer coisa coloca em cheque. E quando eu falo disso, falo de um atravessamento de outras questões, por exemplo, a sexualidade. Um homem tem que ser viril, posturado, porque isso é o oposto do feminino. Se aproximar do feminino sempre é visto de maneira negativa na maioria das sociedades”, colocou o professor do curso de psicologia,  José Cândido.



Por Paola Oliveira


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