Unifeso - Semestre letivo começa com palestra de Mauro Geller sobre a Covid-19

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Semestre letivo começa com palestra de Mauro Geller sobre a Covid-19

01-03-2021

Para a abertura do primeiro semestre letivo de 2021, o Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) convidou o professor Mauro Geller para proferir a palestra “Covid-19: o que temos de novo?”. O evento foi realizado no dia 24 de fevereiro, pelo canal da instituição de ensino no Youtube. A palestra já conta com mais de 920 visualizações. 

Mauro Geller é graduado em Medicina pelo Unifeso, tem mestrado em Educação Médica, pela Universidade Católica de Petrópolis, e doutorado em Clínica Médica, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente, é professor na UFRJ, no Unifeso e professor consultor na Universidade de Nova Iorque. Gueller possui experiência na área de imunologia, com ênfase na imunogenética. 

A professora Simone Rodrigues, coordenadora do curso de Medicina, lembrou que o tema da palestra “certamente é um assunto de grande relevância para todo mundo, para a sociedade e para o curso de Medicina”. O palestrante abordou os diversos aspectos referentes à nova doença, começando por explicar o papel da Ciência. “A ciência é um contínuo aprendizado. Em apenas um ano vimos muita coisa mudar, e a ciência é a busca permanente do questionamento”. 

Ele explicou o que os vírus são extremamente simples, que não conseguem produzir a sua própria energia, não crescem, mas se multiplicam. “Por conta dessa replicação, as mutações vão ocorrer. No caso do novo coronavírus, já se sabe que cerca de duas mutações ocorrem mensalmente, desde o início. Quanto mais tempo levar para o processo de imunização, mais mutações acontecerão”, afirmou.

Também foram abordados, na palestra, temas como os mecanismos de defesa, tipos de vacina, diagnóstico, evolução da doença, quadro clínico, diagnóstico clínico, outras complicações e tratamentos medicamentosos. Sobre a eficácia das vacinas, Geller disse que “não há dúvidas de que são eficazes. Em relação à transmissibilidade, já se sabe que há uma queda com o uso da vacina. O que ainda não sabemos é a respeito da duração da imunidade. Os estudos realizados apontam uma durabilidade imunológica de, pelo menos, seis meses. Para os pacientes que tiveram a doença, a imunidade gira em torno de oito meses, para os homens, e seis meses, para as mulheres”, explicou.

Confira a palestra na íntegra aqui.

Por Juliana Lila

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