Viajar, conhecer novas culturas e ajudar a enriquecer a experiência acadêmica é um sonho de muitos estudantes das mais diversas áreas, especialmente na Medicina. Trata-se de uma oportunidade de aprender em um sistema de saúde e realidade diferentes e com docentes e didáticas novos.
Muitos Medterês têm esta oportunidade por uma iniciativa estudantil que promove intercâmbios internacionais de Prática e Pesquisa entre os acadêmicos. E, por outro lado, o Centro Universitário Serra dos Órgãos e o Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviono (HCTCO) acabam sendo o destino escolhido por muitos estudantes estrangeiros.
Recentemente, as instituições receberam Josef Kullab, estudante de Medicina da Universidade de Aalborg, na Dinamarca. Ele esteve em Teresópolis durante um mês, fazendo estágio no HCTCO. Os intercâmbios acontecem graças ao programa de estágios internacionais do Comitê Permanente de Intercâmbios em Prática Médica (Scope) e Pesquisa Médica (Score) oferecidos pela Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (Denem) - uma entidade representativa dos estudantes de medicina do Brasil, em parceria com a Federação Internacional das Associações dos Estudantes de Medicina (IFMSA). No entanto, quem dá suporte e a correta orientação para estes intercambistas é a Coordenação Local de Estágios e Vivências (CLEV), fundada em 2014 pelo Diretório Acadêmico Hamilton Almeida de Souza (Dahas) com a assinatura da coordenação do curso de Medicina e devidamente cadastrada na Coordenação de Estágios e Vivências (CEV).
“Viajar durante o período de graduação em Medicina sempre foi um desejo. Tenho duas irmãs mais velhas que também são estudantes de Medicina e que já fizeram intercâmbio em vários países. Sempre fui fascinado pela América do Sul. Não sabia absolutamente nada sobre o Brasil antes de vir para cá. Escolhi vir para Teresópolis porque não é longe da capital e não é uma cidade perigosa. Gostei muito da hospitalidade que recebi”, conta Josef.
O estudante tem 20 anos e está no terceiro ano da faculdade, ele disse que aprendeu bastante com a experiência que teve no HCTCO, onde pôde acompanhar uma gama variada de cirurgias. “Aprendi muita técnica e fiquei positivamente surpreso com o aspecto cultural, de como a equipe médica se relaciona de forma amigável aqui no Brasil e de como as relações interpessoais se dão. Não cheguei a conhecer nenhum médico estressado, e isso foi incrível. Achei também interessante a relação médico-paciente. Foi muito bom experienciar o Sistema de Saúde de vocês. Acho que, quando voltar para casa, terei uma outra visão a respeito do Sistema de Saúde do meu país”, reflete o estudante.
Por Juliana Lila
