Após um logo período de dedicação aos estudos, chega a tão esperada hora da apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para os estudantes de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso). No dia 29 de setembro, os formandos de 2023 defenderam suas pesquisas na XLIII Jornada Científica do Internato Médico, evento que tem por objetivo divulgar a produção acadêmica a partir dos TCCs elaborados pelos estudantes e por seus orientadores durante o curso.

“Torcemos para que os trabalhos de vocês sejam muito bem apresentados. Gostaria de registrar uma presença que se torna cada vez frequente aqui, na nossa jornada científica: os professores mães e pais de alunos formandos. É algo que nos dá muita satisfação. Sejam todos muito bem vindos”, destacou professor Carlos Pereira Nunes, coordenador de TCCs. Toda a produção científica produzida pelos alunos de Medicina será disponibilizada nos Cadernos de Medicina, através da Editora Unifeso, no site.

Como tradicionalmente é feito, um professor é convidado a palestrar na jornada, apresentando um tema correlato ao curso. Nesta edição, a convidada foi a professora Roberta Montello Amaral, diretora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão do Unifeso, que trouxe um assunto pouco comum aos estudantes de Medicina: a estatística. “Com a pandemia, ficou claro como a estatística é importante para a nossa área. Vimos os dados mais contraditórios possíveis nessa época, então é fundamental entendermos como a porcentagem nem sempre corresponde à realidade”, lembrou o professor Carlos Pereira Nunes.

A professora Roberta, na palestra “As armadilhas da estatística”, informou que se trata de um assunto que traz muito medo para as pessoas em geral, porque há uma mística por detrás, mas a verdade é que a estatística confere um respaldo importante para qualquer trabalho acadêmico. “É possível que a maioria de vocês tenha receio em relação à estatística. E aí, quando temos que usá-la em um trabalho, fica complicado. Mas a verdade é que quando usamos a estatística tendemos a cometer menos erros”, disse a professora.

Por Juliana Lila