Unifeso - HCTCO realiza primeira cirurgia de implante de válvula aórtica por cateter

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




HCTCO realiza primeira cirurgia de implante de válvula aórtica por cateter

25-03-2022

Teresópolis viveu, no dia 18 de março, mais um momento histórico em procedimento cardíaco. Foi realizada, pela primeira vez na cidade, um implante de uma válvula aórtica por cateter. O procedimento foi realizado pela equipe de hemodinâmica do Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO), capitaneada pelo Dr. Daniel Peralta, e contou com a participação do Dr. Dimytri Siqueira, um dos nomes mais expoentes de TAVI (Transcatheter Aortic Valve Implantion) no Brasil.

O TAVI é um procedimento minimamente invasivo para a correção da válvula afetada pela estenose aórtica, doença caracterizada pela obstrução da estrutura cardíaca que abre e fecha, regulando a passagem do sangue no coração. A paciente que passou pelo procedimento no dia 18 de março foi uma mulher, de 83 anos, com comorbidades e estenose aórtica grave.

“Hoje conseguimos oferecer um tratamento por cateter com menos complicações e menos riscos para o paciente, quando comparado à cirurgia cardíaca tradicional de peito aberto. Em geral, após o procedimento, o paciente fica internado até 72 horas e sai do centro cirúrgico já acordado”, explicou Dr. Daniel Peralta.

Após a cirurgia, que durou cerca de uma hora e meia, médicos do HCTCO e estudantes de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) foram convidados para participar do evento “A Jornada do Paciente com Estenose Aórtica e o Advento da Terapia Transcateter”, em que o Dr. Peralta fez uma apresentação do caso clínico e seu desfecho seguida da explanação do Dr. Dimytri Siqueira, que falou sobre as evidências que suportam o TAVI para o tratamento da estenose aórtica percutânea: as novas indicações e a durabilidade dos dispositivos de última geração.

“O objetivo foi justamente mostrar casos de pacientes com a doença grave, cujo tratamento tradicional sempre foi feito através da cirurgia de peito aberto, e hoje já conseguimos trazer essa tecnologia para a parte percutânea. No evento mostrei o caso da paciente, como planejamos o procedimento, pois contamos com imagens de ecocardiograma, tomografia com contraste, reconstrução 3D na anatomia da paciente e, em seguida, tivemos a explanação do Dr. Dimytri Siqueira, que veio de São Paulo e tem experiência vastíssima no procedimento”, destacou Dr. Peralta.

Por Juliana Lila

 

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