Carolina Campos se formou em janeiro de 2023, em Engenharia Civil, pelo Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) e, dois meses depois, iniciou um mestrado acadêmico em Engenharia de Produção na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), em Itajubá, Minas Gerais. Ela aproveitou o seu conhecimento em técnicas de produção industrial como um diferencial na solução de variados problemas de engenharia civil.

“Inicialmente, a minha ideia com o mestrado era absorver o máximo de técnicas e conhecimentos da engenharia de produção para aplicar na gestão dos processos em geral dos canteiros de obras e gestão de projetos da engenharia civil, curso no qual me graduei. Por isso, submeti uma proposta de projeto voltada à aplicação do chamado - no meio acadêmico-empresarial - de Lean Construction”, contou. No decorrer do mestrado, a engenheira foi alternando o seu caminho de pesquisa. “Tudo é processo, serviço e produto, e para serem bem-sucedidos, deve-se haver a busca intensa por qualidade e melhoria contínua. Comecei então a pesquisar sobre qualidade, depois mais especificamente sobre a teoria estatística da confiabilidade, que estuda a capacidade/probabilidade de um processo, produto ou serviço ocorrer sem falhas, no melhor nível de qualidade possível; esta última é base para a minha dissertação”, explicou a mestranda.

Carolina conquistou ainda, junto à sua orientadora, a aprovação de dois artigos no Encontro Nacional de Engenharia de Produção (Enegep), o maior congresso de Engenharia de Produção do Brasil. Para ela, foi uma grande oportunidade de ir à Fortaleza (CE) para apresentar os trabalhos, quando pôde participar como coordenadora de seção. Além disso, conseguiu a aprovação de um artigo no XXX Simpósio de Engenharia de Produção da UNESP (SIMPEP), segundo maior congresso de Engenharia de Produção do país.

E foi na sua graduação do Unifeso que Carolina adquiriu a visão de um engenheiro e o olhar acadêmico. “Participei da empresa Objetivo Júnior do Centro de Ciências e Tecnologia ainda nos primeiros anos de graduação. Como eu trabalhava em horário comercial e estudava, não participei dos programas de iniciação científica - e me arrependo muito disso. Ainda assim, pude aproveitar muito todas as atividades voltadas à área acadêmica e sempre procurava estar presente no Confeso, mesmo que como ouvinte”, relembrou.

Ela também investiu em estágio, também voltado para a engenharia de produção, no setor de planejamento e controle da produção (em uma indústria) onde acabou sendo efetivada. “Essa oportunidade de estágio veio por meio do Unifeso, com o objetivo de formar o olhar do profissional de engenharia civil voltado também ao processo, aprendendo sobre os processos e como geri-los. A partir de então, todo o restante da história se deu”, afirmou a egressa.

A ex-aluna do Unifeso relembra a sua graduação destacando “a ótima infraestrutura para estudos, além do empenho, capacidade e profissionalismo dos colaboradores em geral, técnicos, professores, coordenadores e diretores acadêmicos. “Todos me prepararam para o mercado e me incentivaram para a vida! Sou muito grata!”, comemora Carolina. Muito feliz com as suas conquistas, ela não só indica o Unifeso para as pessoas, como também as encoraja a buscar a sabedoria e o conhecimento. “O conhecimento não só pode mudar a nossa vida, como também nos ajudará a mudar a vida de muitas pessoas para melhor, talvez de toda uma sociedade. A minha aprovação no ENEGEP, por exemplo, resultou em uma ida à Fortaleza/CE, pela universidade, de avião; por ser de família de baixa renda, eu nunca havia voado em um avião. Foi a primeira vez de muitas! Assim espero!”.



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Por Giovana Campos