As cidades vêm crescendo e demandando novas formas de nos locomovermos, de experienciarmos o espaço público e de nos relacionarmos com o urbano. Diante destas transformações, o curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) trouxe o tema “Mobilidade” para a sua programação no VII Confeso (Congresso Acadêmico-Científico do Unifeso).
Na programação, estava a palestra “Rodovia Metropolitana: Lógicas Projetuais na Avenida Brasil”, que apresentou a tese de doutorado do professor Pedro Barreto de Moraes, doutor em urbanismo pelo PROURB, FAU UFRJ e mestre em Arquitetura Avançada/Open Thesis Fabrication pelo Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha - IaaC/UPC (2014). Dentro do mesmo tema, os estudantes também puderam conferir a palestra “Mobilidade Urbana e sua Importância nos Planejamentos Urbanos”, do professor Filipe Ungaro Marino, doutor em Urbanismo (PROURB/UFRJ - 2019), mestre em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ - 2013) e especialista em Política e Planejamento Urbano (IPPUR/UFRJ - 2007).
“Vocês vão se formar arquitetos urbanistas, então são privilegiados em poder conhecer o doutorado de um professor que trabalhou na área de projeto urbano, além de todo um universo que nós arquitetos estamos ainda discutindo. É importante vocês observarem o tanto de oportunidades nas quais o arquiteto pode trabalhar. Não é por acaso que escolhemos o tema da mobilidade para o congresso, afinal, somos todos cidadãos de uma cidade que tem um eixo e que temos que pensar em como podemos trabalhar esse espaço”, destacou a professora Letícia Prudente, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo do Unifeso.
“A cidade, como sistema e território inventado pelas pessoas, exige abertura. As ideias de acessibilidade, continuidade, costura, conexão e porosidade refletem uma aposta no contato e na interação como possibilidades de reestruturação e produção de novas lógicas”, disse o professor Pedro.
O professor Filipe destacou a importância do planejamento urbano. “Este tema é emergente, no sentido de que, a cada dia, ganha mais projeção e mais foco. Dentro do planejamento urbano, o desdobramento da mobilidade é completamente transversal, não é possível fazer política pública sem mobilidade”, afirmou.
Por Juliana Lila
