Durante este tempo de isolamento temporário, já parou para pensar muitas das limitações em que estamos tendo que nos acostumar podem ser a realidade de uma vida toda para muitas pessoas. E aí vale a reflexão de como estamos preparados para nos reinventar, e como as instituições de ensino se planejam para receber estas pessoas que têm particularidades que as limitam de exercer algumas das simples tarefas do dia a dia.
Para se aprofundar um pouco mais do compromisso do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) com o respeito à diversidade, na lógica da inclusão, e o princípio da acessibilidade às práticas institucionais, a dica é se dedicar à leitura do livro “O atendimento acessível no ensino superior do Unifeso”. A publicação documenta um conjunto de fatos históricos, parâmetros legais e políticas para o cuidado com as pessoas, retratando a resposta do Unifeso às demandas atualmente existentes. A obra integra a Série Produções Técnicas da Editora Unifeso (baixe aqui), assinada pelas autoras Maria Lúcia Rebello Marra Smolka, psicóloga mestre em Ensino de Ciências; Nathalia Quintella Suarez Mouteira, pedagoga mestre em Educação; e Rosângela Pimentel Guimarães Crisostomo, pedagoga especialista em Gestão de Recursos Humanos, com a organizadora Gicele Faissal de Carvalho, pedagoga Mestre em Ensino de Ciências, Saúde e Ambiente. Todas integram a equipe do Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Acessibilidade (Nappa) do Unifeso.
“O educador lida com diversos desafios em seu cotidiano. Um deles é educação inclusiva, a qual deve oportunizar o acesso à aprendizagem, à permanência e à participação de um público com variadas limitações ocasionadas por diversos transtornos. Este livro conta a história do Nappa, contextualiza algumas condições especiais de educação inclusiva, ressaltando a importância da acessibilidade atitudinal. Apresenta algumas experiências e acompanhamento psicopedagógico bem como a implantação do ‘plano de atendimento individualizado’, onde são descritas estratégias de adaptação do estudante de acordo com a sua necessidade especial”, conta Gicele.
Por Giovana Campos
