Unifeso - Transdisciplinaridade é fundamental no tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Transdisciplinaridade é fundamental no tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista

06-10-2023

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma alteração do neurodesenvolvimento, que dificulta a organização do pensamento, do sentimento e da emoção, gerando, com isso, prejuízo na atividade diária, na interação social, na comunicação e no aprendizado. Para debater o tema, o curso de Fisioterapia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) convidou o fisioterapeuta Vinicius Baltar de Araújo e a terapeuta ocupacional Izabella de Souza Rezende para participarem de uma mesa redonda no VIII Congresso Acadêmico-Científico do Unifeso (VIII Confeso).

Com o título “A transdisciplinaridade no tratamento de crianças com transtorno do espectro autista”, o evento abordou o tratamento transdisciplinar, forma terapêutica em que várias áreas do conhecimento dialogam e têm objetivos em comum. No caso das crianças diagnosticadas com TEA, que costumam apresentar um atraso global no desenvolvimento, além de apresentar dificuldades múltiplas, podendo ser motoras, cognitivas, sociais, de linguagem e de interação com outras pessoas, faz-se necessária à abordagem transdisciplinar com contribuições profissionais eficientes, apresentando evidências científicas de sucesso.

“O prejuízo funcional da criança autista está diretamente ligado à característica individual. Por mais que tenhamos características similares entre estas crianças, o que vemos é que o prejuízo funcional acontece de forma diferente. As limitações dessas crianças são totalmente dependentes do estímulo e do ambiente em que elas vivem”, explicou Vinicius.

A programação do curso de Fisioterapia para o VIII Confeso, este ano, foi planejada junto com os estudantes. “Elencamos os assuntos que estão mais em alta no momento dentro da fisioterapia e convidamos diversos egressos para palestrarem e passarem suas experiências. Achamos extremamente importante abordarmos o autismo, que hoje é uma realidade na sociedade e na nossa instituição; a área da osteopatia também vem crescendo bastante na fisioterapia; e também o montanhismo, que é tão relevante para a nossa cidade e, por isso, precisamos de profissionais capacitados para lidar com lesões, com a prevenção e com o tratamento. Além do Confeso, outubro é o mês do fisioterapeuta e das crianças, então seguiremos com muitas atividades nos próximos dias”, contou a professora Andrea Graniço, coordenadora do curso.

Por Juliana Lila


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