27/06/2025 17:13:34
Atualizado em 27/06/2025 17:19:00
Nesta semana, o Espaço de Convivência da instituição foi palco da 2ª Jornada de Extensão da IETC – Integração que Transforma Vidas, reunindo estudantes, professores, preceptores, profissionais da saúde e comunidade em uma intensa programação. O evento foi voltado à apresentação e discussão dos projetos de extensão desenvolvidos pelos estudantes do curso de Medicina, destacando a aplicação prática do conhecimento acadêmico em benefício direto das comunidades e fortalecendo a integração entre universidade e sociedade.
Responsável pela condução dos trabalhos da IETC com os estudantes do primeiro ao quarto período, o professor Sandro Pinheiro da Costa destaca que o tema “Transformando Vidas” reflete o objetivo central da jornada: estreitar os laços entre o ensino, a extensão e o serviço, aproximando os estudantes dos contextos reais de vida e saúde da população desde os primeiros períodos da graduação.
“A IETC tem como proposta integrar o ensino com a extensão através da vivência prática em territórios diversos. Os estudantes desenvolvem projetos em unidades de saúde, escolas, CAPS, entre outros espaços, de acordo com as temáticas de seus períodos. Eles se deparam com a realidade do território, identificam demandas da comunidade e, a partir disso, desenvolvem atividades e produzem conhecimento científico relevante”, explica o professor.
Sandro também ressalta o caráter interprofissional e transformador do processo. “Eles começam a entender que a prática é viva, não controlável como a sala de aula. Quando o estudante vivencia de perto a vulnerabilidade de uma pessoa, ele tem um choque de realidade, que o faz refletir sobre sua atuação como futuro profissional de saúde. Essa experiência marca a trajetória acadêmica e pessoal”, constata.
Além da troca de experiências e vivências, a Jornada também proporciona visibilidade científica aos trabalhos. Os projetos mais destacados recebem menções honrosas e muitos seguem para apresentação em congressos, como o COBEM – Congresso Brasileiro de Educação Médica, com o qual o curso já se consolidou como uma das maiores delegações nos últimos anos.
Os trabalhos também são publicados nos anais da jornada e, em edições anteriores, chegaram à revista científica institucional JOPIC, ampliando o reconhecimento acadêmico dos estudantes. “É um diferencial importante para o currículo e para a formação profissional. Os alunos aprendem, produzem ciência e deixam um impacto concreto nos territórios onde atuam”, conclui o professor.
Por Giovana Campos